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quinta-feira, 3 de julho de 2014

MILITANTE E TRIUNFANTE

Na Teologia definimos a Igreja de Cristo em dois estágios, a Igreja Militante e Triunfante... Igreja militante é a Igreja que ainda se encontra na terra militando em prol da proclamação do Evangelho aos perdidos e na edificação dos conversos... a Igreja Triunfante é aquela composta de todo aqueles que morreram em Cristo e que agora estão desfrutando do gozo no paraíso celestial.
Alguns vaticinam que a Igreja “está acabada”, que “não tem mais jeito”, que ela está contaminada pelo mundo, que “neste jogo da vida ela está perdendo de goleada”, pois há muita coisa que tem penetrado no seio da igreja, trazendo-lhe contaminação e degeneração.
Concordo, que a igreja como denominação pode e sofre os reveses deste mundo pecaminoso, mas a Igreja de Cristo é vitoriosa sempre, seja ela no seu estágio como Igreja Militante ou como Igreja Triunfante, pois todos os dias a Igreja Militante cresce com os verdadeiros eleitos e a Igreja Triunfante recebe diariamente aqueles que morrem em Cristo e são promovidos a glória celeste!
Em tempo de copa do mundo, vemos seleções militando na tentativa de conseguir o triunfo único de campeã, triunfo este que perdurará por apenas quatro anos até sua taça de campeã ser colocada de novo em jogo e assim ser provada a sua competência ou o surgimento de outra seleção que a supera... Que luta inglória! Pois a celebração de vitória dura pouco tempo, até a próxima competição, onde a atual campeã poderá ser a decepção em outra ocasião.
A igreja de Cristo é vitoriosa em todo tempo ou em qualquer estágio. Ela é e sempre será a campeã, mesmo em meio as lutas e provações.
Na comparação da vida da Igreja com o jogo de futebol, surge em minha memória as palavras proferidas pelo Rev. Jeremias Pereira, pastor da 8ª Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte - MG, no 33º Congresso da SEPAL em 08/05/2006 que assim expressou: “A Igreja de Jesus é vitoriosa, Apocalipse já está escrito, o jogo já acabou, o campeonato é nosso e o segundo lugar já está no lago que arde com fogo e enxofre, a saber a segunda morte”.
Irmãos, enquanto assistirmos os jogos da copa do mundo, tenhamos a certeza absoluta que fazemos parte de uma seleção super campeã, que nunca sofrerá a perca do seu triunfo, e que nem as portas do inferno poderá prevalecer contra ela (Igreja de Cristo). “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” (Romanos 8:37)
Soli Deo Gloria!!!

Rev. Laudemiro

DIFERENÇAS IGNORADAS

A Copa do Mundo consegue fazer algo entre as pessoas da mesma nação o que dificilmente outra competição esportiva consiga. Na Copa as preferências futebolísticas quanto ao um time específico é ignorado e todos torcem pela seleção do seu país.
Em todas as 32 nações representadas pelas suas respectivas seleções na Copa do Mundo, tem seus campeonatos locais, regionais e nacionais, onde existem várias agremiações esportivas (times de futebol) com seus respectivos torcedores e fãs com rivalidades que chegam algumas vezes a mortes, mas na copa todos se une em torno de uma bandeira única, a bandeira da sua seleção, bandeira da sua nação.
Chama-nos atenção um fato divulgado nas redes sociais em que cristãos protestantes de denominações e nações diferentes tem se encontrado na Copa do Mundo e tem celebrado em torno de uma bandeira única, a bandeira do Evangelho de Cristo.
Irmãos unidos pelo sangue de Jesus Cristo, que além de torcedores dos seus selecionados, vieram a copa para testemunhar do Evangelho, para cumprirem a ordem de Cristo “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. ” (Marcos 16:15).
Há um dito muito antigo entre os evangélicos que diz assim: “Viver com os irmãos lá no Céu, oh! Que glória! Mas conviver com eles aqui é outra história!”. Se na Copa do Mundo além de visualizarmos a união entre torcidas rivais, e o encontros de discípulos de Cristo de várias nações, por que não conseguimos estender essa unidade no decorrer das nossas lidas diárias pós copas? A resposta está na ganância humana, no pecado enraizado no coração dos homens caídos e nos regenerados, como bem assim é denunciado em Tiago 4:1-3 “De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.”
As nossas diferenças no corpo de Cristo, não devem ser somente ignoradas momentaneamente, mas superadas com a prática do arrependimento e perdão, e assim podemos continuar unidos celebrando a vitória em Cristo Jesus.
Soli Deo Gloria!!!
Rev. Laudemiro

COPA DA EXALTAÇÃO HUMANA

A copa do mundo realizada aqui no Brasil, como em outras competições esportivas mundiais, evidencia a religiosidade e o misticismo de cada povo ou nação que participa através dos seus atletas e torcedores.
A mídia já apresentou, nesta copa, imagens de pessoas com atitudes que denunciam ser cristãos (protestantes, católicos e ortodoxos), muçulmanos (sunitas e xiitas), místicos, supersticiosos, animistas e até seguidores da bruxaria.
Os cristãos oram para que Deus intervenha nos resultados dos jogos e com isso o seu selecionado venha a ter êxito. Da mesma forma os muçulmanos oram a Alá, os místicos aos poderes universais, os supersticiosos recorrem a suas crendices, os animistas aos poderes da natureza e os bruxos as suas entidades espirituais.
A questão é que na verdade os atletas e torcedores não estão interessados em exaltar Deus, deuses ou entidades a quem devotam a sua fé ou crença. O que querem na verdade é a exaltação humana, traduzida na melhor seleção em relação as demais, nos melhores atletas. Resumindo, exaltar o que o homem poder fazer de melhor, o quanto ele é grande e importante. Deus ou entidades espirituais são apenas detalhes a serviço dos homens para influenciar os resultados dos jogos conforme a vontade dos seus adoradores ou pretensos senhores.
A Copa no Brasil parece mais uma verdadeira Torre de Babel, com povos reunidos com intenção e motivação de exaltar a si mesmo, de glorificar não a Deus e sim o homem, de construir o seu nome, de encravar na história as façanhas do seu selecionado. “Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra.” (Gn.11:6).
Que fazer então? Aproveitarmos a oportunidade para pregar o Evangelho aos que estão em torno dos estádios e dentro deles, de evangelizar as nações aqui representadas. Se não tivemos oportunidade de visitar os estádios ou ir aos locais onde se concentram os torcedores das nações participantes, oremos por aqueles que estão empenhados nesta digna tarefa de fazer os homens volverem os seus olhares para a exaltação a Deus e não ao homem.
Soli Deo Gloria!!!
Rev. Laudemiro